O ouro foi encontrado no sertão das Gerais em 1693 pelos bandeirantes, ponto de partida para o início de um novo ciclo de exploração e avanço da colonização do país.
A descoberta do ouro e diamantes obriga a Coroa portuguesa a "enviar" todo um aparato fiscalizador, como ouvidores, intendentes, comendadores e juízes, todos homens de confiança real e empenhados em cuidar do abastecimento, evitar o contrabando, organizar, amendrontar, julgar e condenar. O queijo e a culinária mineira surge da necessidade básica de alimentar esta nova população.
A indústria de laticínios inicia-se na segunda metade do século XIX muito tempo depois da introdução do gado leiteiro no país, responsável também pela expansão das fronteiras "ocupadas", pela própria necessidade de amplitude para sua criação, não obstante era também um meio de transporte principalmente de cargas devido a sua rusticidade.
No início do século passado, imigrantes dinamarqueses chegaram ao sul de Minas trazendo com eles técnicas peculiares na produção de queijos finos. Essa tradição, aliada às condições favoráveis da região, como topografia, clima, altitude, além da fácil adaptação do gado holandês para a produção de leite, proporcionou a criação de um polo pioneiro de produção desse tipo de queijo na região.